Não tema a difamação exterior. Tema seus próprios pensamentos, pois
somente eles podem penetrar em sua essência e destruí-la. (pág. 89)
Ler “O vendedor de
sonhos” foi importante pra mim porque algumas passagens se encaixavam
perfeitamente na minha situação atual, me serviu de referência pra muitas
ocasiões da minha vida, e de muito aprendizado... De certa forma ele me abriu
os olhos pras ver coisas que aconteciam na sociedade que eu nunca dei
importância, que eu não tinha uma opinião formada, e me fez pensar, refletir e
me tornar uma pessoa mais crítica.
Me ensinou a sonhar
mais, confiar mais em mim mesma, a me
aceitar e a aceitar os meus conflitos internos e externos mais facilmente e mais
racionalmente.
Fomos contagiados por um vendedor de ideias
que nos ensinou a não negar o que somos. Antes desse contágio, éramos todos
“normais”, estávamos todos doentes. Queríamos de alguma forma ser deuses, sem
saber que ser deus é andar sobrecarregado, tenso, pesado, com o compromisso
neorótico de ser perfeito, de se preocupar com a imagem social, de dar
importância vital para opinião alheia, de se cobrar, se punir, e exigir.
Perdemos a leveza do ser. Parecíamos zumbis
engessados pelos nossos pensamentos estreitos. Fomos educados para trabalhar,
crescer, progredir e infelizmente também para ser especialistas em trair nossa
essência no diminuto parênteses do tempo em que existimos.
(pág. 284)
Eu li esse livro o ano passado, e em seguida li mais vários do A. Cury, hoje sou grande admiradora do trabalho dele.